Eu adorava o Mário Lago. Nunca o conheci, mas vou sentir falta dele. Seu Atílio, em "O Casarão", de 1976, merecia um Oscar. Mas de longe a melhor história em que ele atuou foi sua própria vida, uma vida multifacetada de artista e cidadão engajado.
Tomara que a eternidade exista mesmo e que, para ele, seja uma mesa de bar com roda de samba, com seus parceiros favoritos. E que haja alguns interlúdios para que o ator represente de vez em quando um grande texto. Dramaturgos por lá não faltarão, com certeza.
Ave, Mário. Não fique triste aí em cima. Acho que Deus lhe fez um favor poupando-o de assistir à Copa, cá entre nós ;-)
Nenhum comentário:
Postar um comentário