10.2.03

Sexta-feira, por volta de nove e meia da noite. Eu e Elis Monteiro estamos indo embora da redação depois do fechamento do caderninho. Entramos no elevador, onde já havia mais três pessoas, e pouco depois de ele começar a descer, pimba! acende-se uma luz de emergência no teto ao mesmo tempo que o elevador dá um solavanco e pára. Que ótimo. Presos no elevador numa véspera de sábado (e isso depois de todos os azares que a Elisinha tem tido ultimamente: torceu o pé, enguiçou com o carro na ponte, perdeu a voz uns três dias... ). Tivemos que rir da ironia da situação. Toquei o botão de emergência, que mais parecia um cacarejo ou um efeito de música funk. Ninguém ouviu. Batemos na porta. Ninguém ouviu. Gritamos. Nada. Elis pegou o celular e ligou para a redação, avisando do ocorrido. Depois, ligou para a portaria. Foi quando ouvimos o telefone tocando do outro lado da porta e resolvi tentar abri-la. Logo recebi ajuda de outro ocupante do elevador e conseguimos abrir a porta. Estávamos um pouco acima do nível do chão da portaria, e foi possível pular sem problemas. Ufa!

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