22.7.03

Fez frio na última semana e isso me lembrou de uma longínqua madrugada de agosto, em Grumari. Uma noite de festa, fogueira e um bocado de álcool. Não consegui dormir depois da farra; peguei o violão, fui para um lado e fiquei a dedilhar as cordas e cantar baixinho enquanto o dia rompia. Logo tive companhia, bela companhia. Que cantou comigo por algum tempo -- e depois foi caminhar à beira d'água. Não me esquecerei da silhueta dela contra o céu incendiado pela aurora, e o mar, que parecia obedecer ao ritmo da música.

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