Ontem foi o casamento do Gustavo e da Marcele, em Botafogo. Uma capela simpática, escondida num jardim, foi o palco. A cerimônia foi bonita. Marcele estava linda e Gustavo, meu guitarman preferido, elegante. Maloca Mendes, baixista do Aerosilva, estava um mafioso perfeito, todo de cinza: só faltava aquele estojo de violino escondendo a metralhadora.
No começo, levei um susto. Estava fumando um cigarro ao pé da escada que levava à capela quando um segurança me abordou:
-- Com licença, o senhor é que é o padre?
Eu sorri.
-- Não, meu filho. Eu vivo eternamente em pecado. Não faz isso comigo, não.
Depois, avisei ao Gus para tomar cuidado, que ele corria o risco de ter o casamento celebrado por seu batera...
A festa foi animada e, como terminou cedo, fomos todos para a casa do Maloca encerrar a noite. Uma turma muito boa, que nem sempre é reunida, o que é uma pena: Maloca, Sérgio Maggi, Rodrigão, Edmundo, Franciney, Raquel, Cristiane... Rimos muito, embalados por Bohemias e Skols.
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