31.7.05

Crib Tanaka estava no casório também, linda como sempre. Mestre Agusto Sales apareceu por lá e Fernando de Oliveira também.

Estou devendo um conto a Crib. Prometi que não vou enrolar mais.
Aliás, genial tirada do Maloca, irritado com o pessoal da filmagem e das fotos que não deixava ninguém em paz:

-- Hoje em dia as pessoas não querem mais elaborar uma lembrança. Elas querem apenas um registro objetivo do que aconteceu. Quando viajam, as pessoas querem ver tudo através da câmera e se esquecem de fruir o momento, se esqucem de que o que vale mesmo é reconstruir este momento em sua mente.
Ontem foi o casamento do Gustavo e da Marcele, em Botafogo. Uma capela simpática, escondida num jardim, foi o palco. A cerimônia foi bonita. Marcele estava linda e Gustavo, meu guitarman preferido, elegante. Maloca Mendes, baixista do Aerosilva, estava um mafioso perfeito, todo de cinza: só faltava aquele estojo de violino escondendo a metralhadora.

No começo, levei um susto. Estava fumando um cigarro ao pé da escada que levava à capela quando um segurança me abordou:

-- Com licença, o senhor é que é o padre?

Eu sorri.

-- Não, meu filho. Eu vivo eternamente em pecado. Não faz isso comigo, não.

Depois, avisei ao Gus para tomar cuidado, que ele corria o risco de ter o casamento celebrado por seu batera...

A festa foi animada e, como terminou cedo, fomos todos para a casa do Maloca encerrar a noite. Uma turma muito boa, que nem sempre é reunida, o que é uma pena: Maloca, Sérgio Maggi, Rodrigão, Edmundo, Franciney, Raquel, Cristiane... Rimos muito, embalados por Bohemias e Skols.

18.7.05

A eleição de 2006 vai ter um clima de velório terrível. É só o que consigo pensar quando vejo o espetáculo do crescimento das denúncias na TV.

Nem Dias Gomes escreveria novela tão rocambolesca.