Moçada, estou de volta.
Perdoem o longo tempo sumido, é que estive envolvido numa longa viagem -- no sentido literal e no metafísico -- nas duas últimas semanas. Fui a trabalho ao Extremo Oriente -- Coréia e Japão -- onde o sol nasce e derrama sua sabedoria milenar sobre este planeta. Fui a templos budistas, vi monges orarem pelos mortos e o povo pedindo graças diversas ao Iluminado (de saúde a fertilidade); vi as belezas do palácio imperial de Gyeonbokgung, em Seul, um labirinto de construções tecido pelas necessidades políticas de seu tempo; e observei fascinado Tóquio à noite, com um quê da Los Angeles vista em "Blade Runner", os viadutos sem fim, as rodas gigantes criando arabescos de caleidoscópios. Vi também o futuro frenético da tecnologia, que estou começando a descrever em matérias. Celulares com televisão ao vivo, centros de lazer equipados com tudo que é aparelho, serviços de mapeamento sofisticadíssimos.
O Oriente dá realmente um nó na cabeça ocidental, por mais rápida que seja a visita. Contarei mais nos próximos posts.
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