Em novembro os Cadafalsos completam um ano de blogagem convicta. Haverá novidades por aqui, aguardem.
31.10.02
28.10.02
25.10.02
"Brazil to Swing to the Left in Break with History
By REUTERS
Filed at 10:30 a.m. ET
BRASILIA, Brazil (Reuters) - In a vital test for its young democracy, Brazil is poised for a dramatic shift to the left in Sunday's election just as Latin America's largest economy faces its most trying times in years.
For Brazil's 170 million people, the widely-expected victory of Luiz Inacio Lula da Silva of the left-wing Workers Party marks a juncture in history that could be described as almost revolutionary."
By REUTERS
Filed at 10:30 a.m. ET
BRASILIA, Brazil (Reuters) - In a vital test for its young democracy, Brazil is poised for a dramatic shift to the left in Sunday's election just as Latin America's largest economy faces its most trying times in years.
For Brazil's 170 million people, the widely-expected victory of Luiz Inacio Lula da Silva of the left-wing Workers Party marks a juncture in history that could be described as almost revolutionary."
23.10.02
21.10.02
"O auto-retrato
(Mário Quintana, em 'Apontamentos de História Sobrenatural')
No retrato que me faço
-- traço a traço --
às vezes me pinto nuvem,
às vezes me pinto árvore...
às vezes me pinto coisas
de que nem há mais lembrança...
ou coisas que não existem
mas que um dia existirão...
e, desta lida, em que busco
-- pouco a pouco --
minha eterna semelhança,
no final, que restará?
Um desenho de criança...
Corrigido por um louco!"
(Mário Quintana, em 'Apontamentos de História Sobrenatural')
No retrato que me faço
-- traço a traço --
às vezes me pinto nuvem,
às vezes me pinto árvore...
às vezes me pinto coisas
de que nem há mais lembrança...
ou coisas que não existem
mas que um dia existirão...
e, desta lida, em que busco
-- pouco a pouco --
minha eterna semelhança,
no final, que restará?
Um desenho de criança...
Corrigido por um louco!"
20.10.02
Ontem minha grande amiga Martha Lavenère reuniu no café Lamas os amigos para seu aniversário. Eu estava de plantão no jornal e depois segui para lá. Os convivas jornalísticos não podiam ser mais legais: minha "personal agent" e companheira dos tempos de Geográfica Ariadne Guimarães, a doce Mônica Arantes, Luiz Bello, Daniela Daher, Jaqueline Barbosa Ramos, Karen Diesel (cada dia mais linda), Paula Autran, Valéria Rehder e muitos outros...
Martha, sempre a anfitriã perfeita -- ainda que estivéssemos no meio do deserto, ela nos faria esquecer qualquer incômodo e nos deixaria à vontade -- estava uma gata angorá num vestido cinza e brilhou pelas várias mesas de amigos, como convém a uma aniversariante. Cheguei pensando em moderação etílica... em vão. Logo estava tomando vários chopes à medida que o papo fluía, divertido. Por volta das onze, as risadas já davam a volta na mesa.
Mais tarde, eu e Daniela, que moramos em Niterói, fomos esperar juntos o 996 na rua Senador Vergueiro, quando eis que passa de carro o repórter automobilístico José-Resende Mahar, que gentilmente nos deu uma carona até a Praça XV. E ainda fomos de papo até o momento em que os pontos de ônibus diferentes nos separaram.
Foi uma noite deliciosa. Marthinha, beijos e felicidades mil para você, que merece uma vida longa e próspera, como diria Spock.
Martha, sempre a anfitriã perfeita -- ainda que estivéssemos no meio do deserto, ela nos faria esquecer qualquer incômodo e nos deixaria à vontade -- estava uma gata angorá num vestido cinza e brilhou pelas várias mesas de amigos, como convém a uma aniversariante. Cheguei pensando em moderação etílica... em vão. Logo estava tomando vários chopes à medida que o papo fluía, divertido. Por volta das onze, as risadas já davam a volta na mesa.
Mais tarde, eu e Daniela, que moramos em Niterói, fomos esperar juntos o 996 na rua Senador Vergueiro, quando eis que passa de carro o repórter automobilístico José-Resende Mahar, que gentilmente nos deu uma carona até a Praça XV. E ainda fomos de papo até o momento em que os pontos de ônibus diferentes nos separaram.
Foi uma noite deliciosa. Marthinha, beijos e felicidades mil para você, que merece uma vida longa e próspera, como diria Spock.
19.10.02
Tudo bem, tudo bem, é a descrição do animal, mas vocês não concordam comigo que partes desta definição de "lula" do Aurélio poderiam ter sido escritas por um serrista?
"LULA [Do lat. lolligine > *lulin, o qual tomado como dim. deu lula.]
S. f. 1. (Zool.) Molusco cefalópode, dibranquiado, decápode, loliginídeo (Loligo brasiliensis), do Atlântico, de coloração amarelada com manchas escarlates, podendo mudar de cor segundo o meio ambiente, corpo alongado, com nadadeiras triangulares do lado oposto à cabeça, provido de dez tentáculos com ventosas, dois dos quais são mais finos e alongados. Sua carne é muito estimada."
E então?
Em tempo: Regina e Beatriz, o único Lula de que tenho medo é aquela lula gigante que atacou o "Nautilus" em "Vinte mil léguas submarinas".
"LULA [Do lat. lolligine > *lulin, o qual tomado como dim. deu lula.]
S. f. 1. (Zool.) Molusco cefalópode, dibranquiado, decápode, loliginídeo (Loligo brasiliensis), do Atlântico, de coloração amarelada com manchas escarlates, podendo mudar de cor segundo o meio ambiente, corpo alongado, com nadadeiras triangulares do lado oposto à cabeça, provido de dez tentáculos com ventosas, dois dos quais são mais finos e alongados. Sua carne é muito estimada."
E então?
Em tempo: Regina e Beatriz, o único Lula de que tenho medo é aquela lula gigante que atacou o "Nautilus" em "Vinte mil léguas submarinas".
18.10.02
Esta é para a Mariana, minha companheira de vocais na banda Swing Rio. Ontem ela estava linda num vestido rosa, e sempre me transforma num chafariz de alegria. Nós dois gostamos de dançar no palco e sempre rimos um bocado no meio do show. É bom demais.
"I got sunshine
On a cloudy day
when it's cold outside
i got the month of May
i guess you say
what can make me feel this way
my girl
my girl
my girl
talkin about my girl
my girl
i got so much honey
the bees envy me
i got a sweeter song
than the birds in the trees
well i guess you say
what can make me feel this way
my girl
my girl
my girl
talkin about my girl
my girl
ooooooooo
hey hey hey
hey hey hey
ooooooooo yeah
i don't need no money
fortune or fame
i got all the riches baby
one man can clame
well i guess you say
what can make me feel this way
my girl
my girl
my girl
talkin about my girl
my girl
talkin bout my girl
i got sunshine on a cloudy day
my girl
i even got the month of may with my girl"
("My girl", Temptations)
"I got sunshine
On a cloudy day
when it's cold outside
i got the month of May
i guess you say
what can make me feel this way
my girl
my girl
my girl
talkin about my girl
my girl
i got so much honey
the bees envy me
i got a sweeter song
than the birds in the trees
well i guess you say
what can make me feel this way
my girl
my girl
my girl
talkin about my girl
my girl
ooooooooo
hey hey hey
hey hey hey
ooooooooo yeah
i don't need no money
fortune or fame
i got all the riches baby
one man can clame
well i guess you say
what can make me feel this way
my girl
my girl
my girl
talkin about my girl
my girl
talkin bout my girl
i got sunshine on a cloudy day
my girl
i even got the month of may with my girl"
("My girl", Temptations)
15.10.02
Um pouco mais de João do Rio (veja o Cadafalso I):
"Que se procura no amor? A transfusão das almas? Não! um acorde. Um acorde apenas."
("Crônicas efêmeras", Ateliê Editorial)
"Que se procura no amor? A transfusão das almas? Não! um acorde. Um acorde apenas."
("Crônicas efêmeras", Ateliê Editorial)
11.10.02
Conversas -- I
-- Pai.
-- Que é?
-- Se Papai do Céu existe, por que ele não fala com a gente?
Silêncio.
-- Bom... minha filha, você sabe quantas pessoas moram na Terra?
-- Dez mil
Risos.
-- Não, querida. Um trilhão, um zilhão, sei lá.
-- Mas o que tem isso?
-- Bom, se Papai do Céu fosse falar com todo mundo ao mesmo tempo, já pensou o que ia acontecer?
-- Ah.
-- Pois é, por isso Ele não fala. Ele manda sinais. Alguns bem simples. Você e sua irmã nasceram com saúde perfeita. Para mim, isso é motivo de felicidade, poderia ser um sinal.
-- Então a gente tem que prestar atenção.
-- Isso aí.
Silêncio.
-- Pai.
-- Hein.
-- Sua careca é um sinal?
-- Pai.
-- Que é?
-- Se Papai do Céu existe, por que ele não fala com a gente?
Silêncio.
-- Bom... minha filha, você sabe quantas pessoas moram na Terra?
-- Dez mil
Risos.
-- Não, querida. Um trilhão, um zilhão, sei lá.
-- Mas o que tem isso?
-- Bom, se Papai do Céu fosse falar com todo mundo ao mesmo tempo, já pensou o que ia acontecer?
-- Ah.
-- Pois é, por isso Ele não fala. Ele manda sinais. Alguns bem simples. Você e sua irmã nasceram com saúde perfeita. Para mim, isso é motivo de felicidade, poderia ser um sinal.
-- Então a gente tem que prestar atenção.
-- Isso aí.
Silêncio.
-- Pai.
-- Hein.
-- Sua careca é um sinal?
10.10.02
Um dos sintomas da PVC (porra da velhice chegando) é nossa falta de paciência para explicar nossas idéias sonhadoras e mirabolantes a alguém que tem uma concepção de vida completamente diferente -- e não abre mão dela. Quando somos jovens, argumentamos até o fim, tentamos por a + b convencer o interlocutor, ou seduzi-lo para determinado tema. Mas os anos vão se passando e você fica cansado de falar. Simplesmente isso.
9.10.02
Andei relendo uns textos sobre a loucura que uma grande amiga escreveu e não quer publicar. Isso me dói, porque são brilhantes e me deixam estatelado de prazer e dor toda vez que abro o arquivo em que eles estão. A sensibilidade da autora flui aos borbotões e a gente sente as feridas da alma se abrirem ao ler determinados pedaços.
7.10.02
Minicontos do desconforto -- 35
A flecha veio devagar, e ele não sentiu quando ela entrou em seu ombro esquerdo. Estava ocupado combatendo. Foi o olhar que a moça com o arco lhe deu que ardeu em sua nuca. Voltou-se e ela sorriu de dentro da armadura espessa que vestia.
-- Não basta -- gritou ele, e correu para ela. Estranhamente, não a golpeou com a espada: jogou esta ao chão, ajoelhou-se e atirou-lhe as melhores palavras que aprendera em sua vida de cavaleiro semi-analfabeto.
O exército parou para olhar aquilo. Pouco a pouco, a armadura da arqueira se desfez, e ela permaneceu sem ação diante dele. Quando a última peça caiu no chão com um "clang!", ele respirou aliviado.
E morreu imediatamente.
A flecha veio devagar, e ele não sentiu quando ela entrou em seu ombro esquerdo. Estava ocupado combatendo. Foi o olhar que a moça com o arco lhe deu que ardeu em sua nuca. Voltou-se e ela sorriu de dentro da armadura espessa que vestia.
-- Não basta -- gritou ele, e correu para ela. Estranhamente, não a golpeou com a espada: jogou esta ao chão, ajoelhou-se e atirou-lhe as melhores palavras que aprendera em sua vida de cavaleiro semi-analfabeto.
O exército parou para olhar aquilo. Pouco a pouco, a armadura da arqueira se desfez, e ela permaneceu sem ação diante dele. Quando a última peça caiu no chão com um "clang!", ele respirou aliviado.
E morreu imediatamente.
4.10.02
Adoro votar. Estive no meio daquele um milhão de pessoas na Presidente Vargas em 1984 gritando "diretas já". E esta eleição promete ser emocionante. Mais do que a Copa.
Para os indecisos do voto, deixo uma filosofada do general Patton: "Uma boa solução aplicada com vigor agora é melhor do que uma solução perfeita aplicada dez minutos depois".
E boas tecladas na urna ;-)
Para os indecisos do voto, deixo uma filosofada do general Patton: "Uma boa solução aplicada com vigor agora é melhor do que uma solução perfeita aplicada dez minutos depois".
E boas tecladas na urna ;-)
3.10.02
Escrevi este texto para a próxima edição do site Falaê. Aqui, a première dele:
Travessia mágica
Comecei a pegar as barcas Rio-Niterói para valer em 1981, quando ingressei na faculdade de jornalismo. Todo dia curtia a brisa da baía de Guanabara lendo a "Última Hora" ou algum livro do Wilde. Na volta, estava sempre com dois companheiros nikitenses (de Nikity City) e vínhamos conversando entusiasticamente sobre as grandes questões de nosso fim de adolescência: mulheres, mulheres e mulheres. (Mentira. Havia outros assuntos também, mas no fim tudo leva a elas ;-) )
Entretanto, de manhã estava invariavelmente só e desenvolvi o hábito da leitura na barca. Não existe melhor meio de transporte para a contemplação do que uma barca. Ela vai devagar, pachorrenta, gemendo e tremelicando por vezes com algumas ondas, e há tempo para aquela filosofada essencial. Comecei e terminei montes de volumes a bordo. Cheguei ao ponto de detestar encontrar alguém na estação porque sabia que me roubaria o tempo precioso em que podia mergulhar em paz na ficção. Meu vício apenas fez piorar depois que me casei. Sem sossego na casa habitualmente cheia, deixava para saborear meus alfarrábios na baía.
Nos tempos da Conerj, a companhia de navegação estadual, as barcas eram mal conservadas e sujas, ao contrário do que acontece hoje, depois da privatização. Mas havia mais folclore e tipos engraçados durante a travessia. Como uma velhinha tinhosa que dava um show de bola contando sua vida errante, seus encontros com a polícia e marginais e outros "causos". Todo mundo ria e no final ela pedia o dinheiro do cafezinho. Um dia recebeu uma moeda de um centavo e xingou o doador: "filhodaputa, acha que isso aqui dá pra tomar um café?" As gargalhadas balançaram a barca. E as histórias do pessoal que pegava a embarcação cedinho, cochilava na proa e caía na água? Hoje isso não acontece, é proibido viajar na proa. Mas na época podíamos até sentar na beira da barca, os pés balouçantes sobre a água que aparentemente corria, célere. Bom, mas voltando aos mergulhos involuntários, lembro-me do caso de um velhinho carregando sua marmita e caindo na água depois de um cochilo. Os passageiros da proa, com um humor impiedoso, gritavam, enquanto tentavam resgatar o velho: "aí, vovô, vai tomar sopa hoje no almoço, hein?"
Depois, as embarcações ganharam televisores (graças a Deus, retirados recentemente) faxina e assentos acolchoados. Uma tem até uma lanchonete dentro.
Também tenho saudade das antigas chatas para automóveis, que peguei muitas vezes com meus pais para visitar minha avó em Jacarepaguá, nos anos 60. Voltava deitado no banco de trás, olhando as estrelas. Veio a Ponte Rio-Niterói e elas foram embora. Ficamos com os engarrafamentos.
Viajo de barca ainda hoje, quase todo dia. É o melhor remédio para o estresse, não tem ansiolítico que substitua. Ainda mais depois de um dia duro de trabalho. Você passa vinte minutos na baía, deixa tudo para trás e chega a outra cidade, para um novo começo, seja do que for. Aliás, está na hora de embarcar. Até o próximo texto. Soltem as amarras!
Travessia mágica
Comecei a pegar as barcas Rio-Niterói para valer em 1981, quando ingressei na faculdade de jornalismo. Todo dia curtia a brisa da baía de Guanabara lendo a "Última Hora" ou algum livro do Wilde. Na volta, estava sempre com dois companheiros nikitenses (de Nikity City) e vínhamos conversando entusiasticamente sobre as grandes questões de nosso fim de adolescência: mulheres, mulheres e mulheres. (Mentira. Havia outros assuntos também, mas no fim tudo leva a elas ;-) )
Entretanto, de manhã estava invariavelmente só e desenvolvi o hábito da leitura na barca. Não existe melhor meio de transporte para a contemplação do que uma barca. Ela vai devagar, pachorrenta, gemendo e tremelicando por vezes com algumas ondas, e há tempo para aquela filosofada essencial. Comecei e terminei montes de volumes a bordo. Cheguei ao ponto de detestar encontrar alguém na estação porque sabia que me roubaria o tempo precioso em que podia mergulhar em paz na ficção. Meu vício apenas fez piorar depois que me casei. Sem sossego na casa habitualmente cheia, deixava para saborear meus alfarrábios na baía.
Nos tempos da Conerj, a companhia de navegação estadual, as barcas eram mal conservadas e sujas, ao contrário do que acontece hoje, depois da privatização. Mas havia mais folclore e tipos engraçados durante a travessia. Como uma velhinha tinhosa que dava um show de bola contando sua vida errante, seus encontros com a polícia e marginais e outros "causos". Todo mundo ria e no final ela pedia o dinheiro do cafezinho. Um dia recebeu uma moeda de um centavo e xingou o doador: "filhodaputa, acha que isso aqui dá pra tomar um café?" As gargalhadas balançaram a barca. E as histórias do pessoal que pegava a embarcação cedinho, cochilava na proa e caía na água? Hoje isso não acontece, é proibido viajar na proa. Mas na época podíamos até sentar na beira da barca, os pés balouçantes sobre a água que aparentemente corria, célere. Bom, mas voltando aos mergulhos involuntários, lembro-me do caso de um velhinho carregando sua marmita e caindo na água depois de um cochilo. Os passageiros da proa, com um humor impiedoso, gritavam, enquanto tentavam resgatar o velho: "aí, vovô, vai tomar sopa hoje no almoço, hein?"
Depois, as embarcações ganharam televisores (graças a Deus, retirados recentemente) faxina e assentos acolchoados. Uma tem até uma lanchonete dentro.
Também tenho saudade das antigas chatas para automóveis, que peguei muitas vezes com meus pais para visitar minha avó em Jacarepaguá, nos anos 60. Voltava deitado no banco de trás, olhando as estrelas. Veio a Ponte Rio-Niterói e elas foram embora. Ficamos com os engarrafamentos.
Viajo de barca ainda hoje, quase todo dia. É o melhor remédio para o estresse, não tem ansiolítico que substitua. Ainda mais depois de um dia duro de trabalho. Você passa vinte minutos na baía, deixa tudo para trás e chega a outra cidade, para um novo começo, seja do que for. Aliás, está na hora de embarcar. Até o próximo texto. Soltem as amarras!
2.10.02
Assinar:
Postagens (Atom)